Não fui eu

A Criação que precisa de uma boa chupeta

Depois que o jogador de futebol Ronaldo Fenômeno se envolveu no vexaminoso e constrangedor escândalo com três travestis em um Motel no Rio, fica difícil mensurar as dimensões do estrago que a baixaria ainda deve provocar em sua imagem de profissional e homem. O que se pode inferir é que Ronaldo vai carregar pra sempre a incômoda pecha de veado, epíteto que corresponde a ser portador de lepra no nosso preconceituoso País. Mas, diga-se de passagem, Ronaldo só teve sua vida sexual exposta na mída porque é uma celebridade de fama intergaláctica e não um pai de família qualquer que, mesmo casado, busca saciar suas fantasias homoeróticas nas calçadas e ruas escuras do País encoberto pelo providencial manto do anonimato. Diletos freqüentadores do blog, a verdade é que todos nós cometemos deslizes e Ronaldo é tão humano como eu, você e o porteiro do meu prédio, o Seu Zé Praxedes. Por isso, sejamos compreensivos com os pobres diabos que criaram a patética campanha acima em que uma bateria de automóveis protagoniza cenas românticas com pessoas. Os caras cometeram um deslize, fizeram uma cagada antológica. Explico: as fotos são ridículas e as situações, de tão absurdas são um insulto à inteligência. O título explica que relações saudáveis duram mais e são confiáveis. Então a superdurável bateria Century seria uma ótima parceira romântica? Caraca! Que bosta! Merda por merda, a de Ronaldinho foi bem mais devastadora, mas a campanha da bateria também mostra que seus autores estão pra lá de arriados e vão precisar de uma boa chupeta pra voltar a funcionar direito. Chupeta? Vixi! Se o Ronaldinho escuta essa...